Durante muito tempo, quando me sentia cansada, fechava os olhos e buscava na memória a lembrança dessa baía. Garopaba era meu decanso, meu vício de verão. Com o tempo, guarda sóis demais, prédios demais, pessoas demais foram tirando o encanto da minha querida vila de pescadores puxando arrastões. Não existem mais pescadores. Talvez pecadores. E arrastões, nos tempos de hoje, querem dizer outra coisa. Há dois anos não vejo essas águas. Saudades de Garopaba. Saudades de mim...

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